Ponto de Ancoragem

Agarro seu pé de forma tão brusca

Que você o vê de forma assustada

Um agarrar duro e frio

Em contraste com o ambiente

Quente e hipercinético

Capaz de elucidar suas clássicas

Ansiedades

Me chame de âncora

Pois te puxo e lhe faço afundar

Para onde estou e onde você deveria estar

Ambiente gelado no qual o ar líquido deste

Te aclama por meio do frio e pela limitação de movimentos

Acalmando essência inquieta dentro de você, acordada pelos

Maus costumes do mundo terrestre

Seu desespero clama pelo ar gasoso e pela certeza e cinética

Do chão de terra, mas quando seus pulmões aceitam a calmaria desse

E se corpo passa a amar a lentidão e fluidez

Do ambiente aquático ao invés de rejeitá-la

Você passa a não querer voltar mais

Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia)
Enviado por Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia) em 22/05/2024
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