O HOMEM
Corre ele sempre a esmo
O homem sem pensar
Até parece querer voar
Nas asas da ilusão
O que há lá no horizonte
lindos caminhos talvez
Onde está a sensatez
Na esperança ? Na exatidão ?
Na orla da busca sem brisa
parte veloz tal qual o vento
só uma coisa no pensamento
Pular sobre os emaranhados
prá não lhe segar as vistas
Onde está a razão da busca
Que até a sua visão ofusca
Deixando tudo prá lá do ,lado
A rapidez impera sempre
O sossego poe tudo a perder
Tem que ir lá prá ver
Quer ele sem pestanejar
Pernas prá ele é pouco
Pensa que parar não pode
mas se ele fosse um bode
Rapido iria lá chegar
Ele chegou bem exausto
Viu a riqueza da decepção
vassalas horas de corridas em vão
Como foi tolo , prá não dizer idiota
Sem saber o que fazer , chorou
Parou , deu um tempo
Usou definido o bom senço
E percebeu , a temperança é que se adota ...