O HOMEM

Corre ele sempre a esmo

O homem sem pensar

Até parece querer voar

Nas asas da ilusão

O que há lá no horizonte

lindos caminhos talvez

Onde está a sensatez

Na esperança ? Na exatidão ?

Na orla da busca sem brisa

parte veloz tal qual o vento

só uma coisa no pensamento

Pular sobre os emaranhados

prá não lhe segar as vistas

Onde está a razão da busca

Que até a sua visão ofusca

Deixando tudo prá lá do ,lado

A rapidez impera sempre

O sossego poe tudo a perder

Tem que ir lá prá ver

Quer ele sem pestanejar

Pernas prá ele é pouco

Pensa que parar não pode

mas se ele fosse um bode

Rapido iria lá chegar

Ele chegou bem exausto

Viu a riqueza da decepção

vassalas horas de corridas em vão

Como foi tolo , prá não dizer idiota

Sem saber o que fazer , chorou

Parou , deu um tempo

Usou definido o bom senço

E percebeu , a temperança é que se adota ...

José Braz da Costa
Enviado por José Braz da Costa em 19/05/2024
Reeditado em 23/05/2024
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