POR ACASO
Para ser sincero Ainda espero Que por acaso No tempo raso Encontre o sorriso Para ser o paraíso Da minha razão Na mais bela sazão Para abrir a flor Do resplendor Pelo horizonte Da infinita ponte Com o sabor de uva Debaixo da chuva No campo do idílio Que será o colírio Para o meu olhar Que vive a divagar Na nuvem quimérica Da abóboda esférica Que faz enternecer A minha sina de viver