Cárcere de Emoções
Meu espírito aprisionado, cego
Saiu pelo teto de vidro
Houve um desassossego na escuridão,
E na garganta o bramido
A lua descendo no teto
Caiu no piso do quarto
Mostrou seu corpúsculo discreto
A me Iluminar nesse novo parto
E a paz surgiu no etéreo
Onde a noite deita-se no horizonte
Tudo se vê, não há mistério
Atravesso a luz e chego a Fonte.
Março/2021