Cárcere de Emoções

Meu espírito aprisionado, cego

Saiu pelo teto de vidro

Houve um desassossego na escuridão,

E na garganta o bramido

A lua descendo no teto

Caiu no piso do quarto

Mostrou seu corpúsculo discreto

A me Iluminar nesse novo parto

E a paz surgiu no etéreo

Onde a noite deita-se no horizonte

Tudo se vê, não há mistério

Atravesso a luz e chego a Fonte.

Março/2021

Corina Sátiro
Enviado por Corina Sátiro em 18/03/2024
Código do texto: T8022834
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