Evidências
O banhado alagado,
Numa manhã turva de outono,
No ar um gosto estranho,
Algo obscuro a ser revelado.
Na mente pensamentos soltos,
Nada de razão ou ideário reto,
Uma mistura surreal de sensações,
Em mais um dia da existência,
Com um “quê” necessariamente alucinante,
De vis evidências,
Que nos cercam a todo o instante.
Onde a sutil incógnita da vida,
Nunca passa despercebida.