SUTIL SOFREGUIDÃO

Com a centelha no coração Vislumbro a claridade E o perfume dos astros Com a minha fascinação Posta na bela infinitude Que desfraldam os mastros

Com o galope rasante Do vento na nuvem sideral Na garupa do meu cavalo Com um meteoro traçante No seio da noite estival Que me dá o seu regalo

Pela varanda suspensa De um arquiteto invisível Que fez a ímpar imensidão No sonho que recompensa Todo o meu âmago sensível Com a sutil sofreguidão

Para conhecer as rotas Pelas afáveis entranhas Do meu alumbramento E dividir bem as cotas Com as minhas manhas Dentro do nato sentimento

****************************************Muito obrigado ao poeta Jacó Filho pela bela interação.

SUTIL ANSIEDADE

Passados bilhões de anos, Que em Deus fui emanado, Só agora estou notando, Como ando apressado... Louco por saber de mim, Do meu princípio ao fim, E se Deus está chamando, Aonde deixa o recado... Passados bilhões de anos, Que em Deus fui emanado...

****************************************Muito obrigado a poetisa AdriSill pela bela interação.

SEM DEMORA

Sem demora, O coração repousa Naquilo que é. E sendo, Vislumbra na sintonia Entre o ser e sentir. Capta em sua essência, E tudo absorve. E ao universo, Translúcido devolve.

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Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 19/01/2024
Reeditado em 19/01/2024
Código do texto: T7979864
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