No mundo encantado da poesia
Em pastos férteis de imaginação,
Alada e ao lado de um hipocampo!
Encontrei aquela filhote de pégaso,
Uma pônei tão meiga e dadivosa
Que resolvi batizá-la de 'Zanza'!
Ela era uma pégaso, dos equinos
Mas 'ronronava', tinha uma voz mansa
E já voava ou, em seu caso, 'zanzava'!
E com água de Pirene, cresceu!
Como também crescem todos os sonhos
E que também possuem, e nos dão asas!
A pégaso Zanza e eu 'Belerofonte'...
Voando até o Olimpo e além do horizonte!
Tão meiga e dócil como um unicórnio...
Selvagem, brejeira, ninfa bacante!
'Era a Zanza de há tantos anos luz'...
E que deu a luz a um lindo 'Alfa-Centauro'
Num flash ou Big Bang dos sonhos!
Mitológica como essa paixão...
'Platônica', fantasiosa e linda!
Cuidei e 'reguei' com água daquela fonte...
Até 'esse Ícaro' cair na real
E deixá-la ir voando para o sol!

 

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