DORMIR?
Insone deitar-me-ei
Na débil esperança de dormir
Mas como poderei?
Se não estando
Estais aqui?
Povoando a minha mente
Em sonho acordado
Acorrentado em um presente
Sem futuro e nem passado
Insone a noite passa
Como a vida lentamente
Sôfregas, latentes batidas do coração
Contando o tempo a conta – gotas
Seguindo a vida em turbilhão [ E menos um dia: amanheceu! ]
Léo Martins.
Agosto/2023