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com a flor que se mata
-como se pétala por pétala-
despedaçasse o instável
-como se vértebra por vértebra-
exteriorizasse o invisível
no prefácio o disfarce é a fumaça
no no epitáfio o disfarce é a luminescência
faz parte das pessoas que criei com mãos que não são minhas
como você faz parte
das pessoas que você criou com mãos que não são suas
como eu
no infinito apesar do fim
o céu derrama e ama
as estrelas que escolhemos
o resto se torna não mais que
um caminho de vitrines...
e nada mais...
nada...
além de tempo imperfeito.