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com a flor que se mata

-como se pétala por pétala-

despedaçasse o instável

-como se vértebra por vértebra-

exteriorizasse o invisível

no prefácio o disfarce é a fumaça

no no epitáfio o disfarce é a luminescência

faz parte das pessoas que criei com mãos que não são minhas

como você faz parte

das pessoas que você criou com mãos que não são suas

como eu

no infinito apesar do fim

o céu derrama e ama

as estrelas que escolhemos

o resto se torna não mais que

um caminho de vitrines...

e nada mais...

nada...

além de tempo imperfeito.

foolana
Enviado por foolana em 28/12/2007
Código do texto: T794665