O CÂNTICO DO ARCANJO DE ORION
Lançado ao infinito desprezado
do possível desconhecido pela
luz além das fronteiras siderais
observo a canção no relento.
Quase -se perdendo da união
planetária em conjunto na bela
apresentação de Orion a lua
que antes já tinha adormecida.
Desperta seu brilho de prata
e um manto repleto e cheio das
luzes passeia pelo escuro do
espaço agora ausente pelo
instante.
Caída na imensidão do profundo
mar com suas bordas distantes
um ser desconhecido ergue suas
forças recompondo suas vestes.
Na forma de chama de fogo azul
celeste esverdeado com tons de
berilo uma linda canção e louvada
aproximando uma forte energia.
O campo em derredor de -si
cria o magnetismo poderoso
formando proteção total e um
escudo indestrutível faz -se
presente.
Por um só e quase relâmpago
momento tudo e observado e
nada passa despercebido pela
luz que veio do alto olhar o solo
de choro e ainda esperança.
Cantou a criatura celestial...
Cantou a criatura celestial...
Cantou a criatura celestial...
Mais também chorou e aqui
tudo viu tudo que ainda era
segredo para ele -se revelou.
Cantou a criatura celestial...
Cantou a criatura celestial...
Cantou a criatura celestial...
Despediu -se deixado no ar
sua passagem enigmática e
muitos tons de luzes não
deste mundo limitado pela
visão física.
Cantou e chorou...
e aqui suas eternas lágrimas
ficou... Quem sabe um dia
posso ve-lo outra vez... Ainda
que seja em uma simples visão
e lhe escrever outra canção.