NOVEMBRO, teu nome é Saudade
Não há insônia.
O tempo dorme.
As gavetas não mais sorriem.
Há um tom estranho na voz dessa chuva.
Eu adormeço como as fotografias.
Sem azul, sem estrelas.
Nem há tempo de rosas. Desmancharam-se todas.
A impiedosa passagem da areia virou lama.
É preciso reerguer-se sobre os joelhos
E suplicar por paz, por esperança.
Que não tarde mais o direito de sonhar
pelos lírios de novembro
e por um Salmo adentrando a alma.
( Direitos Autorais Reservados)
#Memorial Recantista#
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