Nos ponteiros do tempo - Instantes - XXXIX

Morrer silente num abraço

mudo e

nascer depois que

a dor se dilacerar

em poesias.

Beijar teu rosto

niilista e

nos reduzirmos

ao nada.

Ainda deitarei

em sua cama

fria,

ainda serei

sua maior lágrima

de sangue.

Disfunção existencial!

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 25/10/2023
Código do texto: T7916699
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