EFÊMERO
O coração pulsa, selvagem e dono de si
Nas veias, versos correm em febre
Como rios de tinta em um corpo que arde
No calor do momento, na dança do instante
As palavras fluem, timidas e doentes
E quando a noite se esvai, e o silêncio se faz
sinto-me filho do tempo e dono do destino
A correr para o infinito do acaso