Tropel
O tropel que se ouve lá fora,
É do impávido corcel,
Que rompe a aurora mágica,
E com seu som característico,
Toma de assalto o peito,
Num desabrochar de sentimentos místicos.
A estrada velha de terra batida,
Leva a um percurso longo,
A via tradicional e comprida,
Onde passam os sonhos,
As alegrias vívidas,
E os sofrimentos angustiantes.
Fica claro na doce lembrança,
O som uníssono do corcel,
A galopar errante pelo caminho,
Calejando o sentimento com espinho,
Da saudade delirante.