ÚLTIMO POEMA!!
Será esse
Meu último poema
Pobre de rimas
Rico de penas?...
Verso sobre o acasalamento
do remoto tempo
com o presente momento ...
Havia uma tênue solidão
Nas tardes quentes do sertão
No ermo daquelas plagas...
Sombras que reinavam,
Com o silêncio se apossavam...
Mas o vento assobiava
pelas frestas ...
As noites se alastravam...
O canto da mãe-da-lua
de tão triste, me agoniava!
Dos tempos das lembranças, poucas as alegrias:
Quando com as borboletas eu corria,
Ou, nos banhos de chuvas que me apraziam...
Tampouco esqueci
dos sonhos infantos-juvenis...
Nessas pujantes lembranças
no curso da minha história;
Não esqueci que no meio do caminho
houveram muitas cobras..
Enfim, segue esse versejar
No presente tempo
Entre solidões e silêncios...
Que não seja meu último poema
Que as rimas mudem de tom...
Será esse
Meu último poema
Pobre de rimas
Rico de penas?...
Verso sobre o acasalamento
do remoto tempo
com o presente momento ...
Havia uma tênue solidão
Nas tardes quentes do sertão
No ermo daquelas plagas...
Sombras que reinavam,
Com o silêncio se apossavam...
Mas o vento assobiava
pelas frestas ...
As noites se alastravam...
O canto da mãe-da-lua
de tão triste, me agoniava!
Dos tempos das lembranças, poucas as alegrias:
Quando com as borboletas eu corria,
Ou, nos banhos de chuvas que me apraziam...
Tampouco esqueci
dos sonhos infantos-juvenis...
Nessas pujantes lembranças
no curso da minha história;
Não esqueci que no meio do caminho
houveram muitas cobras..
Enfim, segue esse versejar
No presente tempo
Entre solidões e silêncios...
Que não seja meu último poema
Que as rimas mudem de tom...