Sonhos
No serenar da madrugada,
Onde os sonhos ímpios,
Fazem a sua funesta morada,
A alma teima em deixar o corpo,
O alvedrio sumário e absoluto,
Toma conta do horizonte do sonhar.
A noite negra e desafiadora,
Resiste em passar,
São as portas abertas da fantasia,
Do onírico império da magia,
O surreal a nos desafiar.