A VIOLÊNCIA
Francisco de Paula Melo Aguiar
A violência pede passagem.
Na praça de qualquer freguesia.
É o itinerário da mensagem.
Credo e cruz, todo dia.
O governo não sabe o que fazer.
A arma é fábrica de matar.
De parte a parte sem temer.
Se quiser se salvar.
O tráfico alimenta o puder.
Paralelo do crime organizado.
Para enfrentar o poder.
E ninguém fica parado.
O povo pede clemência.
A Deus e ao mundo.
Que pare a violência.
E acorde do sono profundo.