Nos ponteiros do tempo - Instantes - XXIX

Houve um tempo

que eu te esperava

com a vaidade

dos tolos,

nesse tempo

você era para

mim uma tempestade

desgovernada,

houve um tempo

que não precisei mais

te esperar,

me refazendo

vi que eras comum

como são todas e

quaisquer ervas daninhas.

Houve um tempo

que precisei de ti,

de seus verbos afiados,

e do seu egoísmo tão

demasiado humano,

houve um tempo

que sua mentiras

me serviram como

banquete num desastroso

palco interno.

Houve um tempo

para reincidência,

cometemos o mesmo

crime novamente.

Pecados capitais!

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 18/07/2023
Código do texto: T7840125
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