JANELA DA ALMA 
  


Enfim, repouso minhas penúrias !
Penalizada de mim mesma
em contrição;
Contida e incontida entre,
Entre muralhas...
Muros invisíveis que me ladeiam,
Quatro paredes e uma janela:

... Por onde penetram as brisas
Que acariciam minh'alma
E meus pensamentos furtivos,
Trazendo leveza a meu ser:

... Por onde o luar atravessa,
Banhando meu corpo fatigado ,
Repousando a sobrecarga ,
Descarregando os fardos,
Do meu coração tolhido!

Aquieta, meu coração,
Que amanhã é outro dia
Erivaslucena
Enviado por Erivaslucena em 06/07/2023
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