JANELA DA ALMA
Enfim, repouso minhas penúrias !
Penalizada de mim mesma
em contrição;
Contida e incontida entre,
Entre muralhas...
Muros invisíveis que me ladeiam,
Quatro paredes e uma janela:
... Por onde penetram as brisas
Que acariciam minh'alma
E meus pensamentos furtivos,
Trazendo leveza a meu ser:
... Por onde o luar atravessa,
Banhando meu corpo fatigado ,
Repousando a sobrecarga ,
Descarregando os fardos,
Do meu coração tolhido!
Aquieta, meu coração,
Que amanhã é outro dia