BRASIL - BELO RETRATO
É noite, é tarde, é dia,
Humanos torturados,
Massacrados e humilhados,
Sob custódia policial.
Matança de crianças,
Pela polícia militar,
Esquadrões da morte,
Assassinatos de trabalhadores,
E muitos sindicalistas.
Extermínio de Índios,
Ameaças de ativistas humanitários.
É noite, é tarde, é dia,
Momentos estarrecedores,
Fuzilamentos de presos,
Homens já condenados.
No presídio Aníbal Bruno,
Em plena Capital do Recife.
É noite, é tarde, é dia,
Carnificina e fuzilamentos,
De presos,
Homens já condenados,
Na Casa de Detenção,
Em São Paulo Capital.
Mais de uma centena,
Muitas almas penadas,
Centenas de presos mortos,
Pela polícia militar.
É noite, é tarde, é dia,
Execuções sumárias,
Prisões arbitrárias,
Método de trabalho,
Da polícia brasileira.
É noite, é tarde, é dia,
Crianças abandonadas,
Residem na Candelária,
São mortos com requintes,
De covardia e crueldade,
Indefesas, atacadas de surpresa.
É noite, é tarde, é dia,
O inferno nasce, nasce,
Em Vigário Geral,
Na cidade Maravilhosa,
Em pleno Rio de Janeiro.
Vinte e uma pessoas,
Famílias, trabalhadores, crianças,
Velhos e muitos adolescentes,
Vítimas de um ataque selvagem,
Praticados por militares,
Guardião da sociedade.
É noite, é tarde, é dia,
Paulo César Farias e outros,
Homens com liberdades,
Fazendo o Brasil crescer,
Na miséria e corrupção,
De uma página negra da nação.
É noite, é tarde, é dia,
Nascem novas escaladas,
Sacodem o Congresso Nacional,
Entra e sai o dinheirama do povo,
E dizem que não existem “mensalão”.
É noite, é tarde, é dia,
Subtraem da Polícia Federal,
Dinheiro e drogas do submundo,
Acobertados pelos magnatas do poder.
Estes são os homens brilhantes,
Do meu Brasil e da minha nação,
Fazendo a política crescer,
No caminho árduo da corrupção.
É noite, é tarde, é dia,
Humanos torturados,
Massacrados e humilhados,
Sob custódia policial.
Matança de crianças,
Pela polícia militar,
Esquadrões da morte,
Assassinatos de trabalhadores,
E muitos sindicalistas.
Extermínio de Índios,
Ameaças de ativistas humanitários.
É noite, é tarde, é dia,
Momentos estarrecedores,
Fuzilamentos de presos,
Homens já condenados.
No presídio Aníbal Bruno,
Em plena Capital do Recife.
É noite, é tarde, é dia,
Carnificina e fuzilamentos,
De presos,
Homens já condenados,
Na Casa de Detenção,
Em São Paulo Capital.
Mais de uma centena,
Muitas almas penadas,
Centenas de presos mortos,
Pela polícia militar.
É noite, é tarde, é dia,
Execuções sumárias,
Prisões arbitrárias,
Método de trabalho,
Da polícia brasileira.
É noite, é tarde, é dia,
Crianças abandonadas,
Residem na Candelária,
São mortos com requintes,
De covardia e crueldade,
Indefesas, atacadas de surpresa.
É noite, é tarde, é dia,
O inferno nasce, nasce,
Em Vigário Geral,
Na cidade Maravilhosa,
Em pleno Rio de Janeiro.
Vinte e uma pessoas,
Famílias, trabalhadores, crianças,
Velhos e muitos adolescentes,
Vítimas de um ataque selvagem,
Praticados por militares,
Guardião da sociedade.
É noite, é tarde, é dia,
Paulo César Farias e outros,
Homens com liberdades,
Fazendo o Brasil crescer,
Na miséria e corrupção,
De uma página negra da nação.
É noite, é tarde, é dia,
Nascem novas escaladas,
Sacodem o Congresso Nacional,
Entra e sai o dinheirama do povo,
E dizem que não existem “mensalão”.
É noite, é tarde, é dia,
Subtraem da Polícia Federal,
Dinheiro e drogas do submundo,
Acobertados pelos magnatas do poder.
Estes são os homens brilhantes,
Do meu Brasil e da minha nação,
Fazendo a política crescer,
No caminho árduo da corrupção.