A angústia de Tântalo

Com o vento, se vai tudo ao sonho

Consigo a maré baixa atracando mais um barco

E o velho costume de garantir de proles o asilo

Junto às paredes que silenciam o desespero

Talvez o homem tenha refinado o nectar real

Para tentar usurpar um falso trono…

Alienar-se a um mero orgulho

Para condenar teu filho à mesa…

Quem sabes o divino possa dizer em poemas

A dor de uma sede por um mero ego

O sofrimento de fome de vingar o próximo

Para que no fim rebaixar-se a mero mito…

Alvaro Kitro
Enviado por Alvaro Kitro em 05/05/2023
Código do texto: T7780659
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