A angústia de Tântalo
Com o vento, se vai tudo ao sonho
Consigo a maré baixa atracando mais um barco
E o velho costume de garantir de proles o asilo
Junto às paredes que silenciam o desespero
Talvez o homem tenha refinado o nectar real
Para tentar usurpar um falso trono…
Alienar-se a um mero orgulho
Para condenar teu filho à mesa…
Quem sabes o divino possa dizer em poemas
A dor de uma sede por um mero ego
O sofrimento de fome de vingar o próximo
Para que no fim rebaixar-se a mero mito…