FINAL DOLORIDO
Como uma chave mágica
o céu abriu-se aos meus olhos
um belo raio de sol iluminou toda manhã,
em busca da tarde morna.
O vento soprou-me uma canção
Igual a folhas de outono
que no verão fazia-se brilhar no telhado de minhas ilusões.
A voz que teima hoje, em persistências pelas janelas dos meus olhos,
Correm pelo manto da correnteza
como o leito de um rio perene e abundante.
Clamando pela Liberdade
que vinha buscando a alma
foi naquela canção, que te perdi
no triste adeus ao final do ato.!