A VISÃO

A VISÃO

Quando fito o céu infinito,

Os astros, teatros, tão mudos,

Surdos, não ouvem meu grito,

Aflito, medito esse escudo!

Completo, perfeito equilíbrio,

Tem todos, um toldo assombrado,

Deslumbrado em beleza repleta!

Me afeta, e me sinto assustado.

Eu palhaço, me amasso em feiura,

Na moldura de um vaso tão fraco

Nem sei se sinto amargura,

A esta altura me sinto um caco!

Vôo longe, percorro a distancia

Na instância na qual vou pensar

E vagando a minh’alma em ânsia,

Não alcança, nem posso chegar!

Persisto a olhar as alturas

A procura de casa mais mansa,

E consigo fugir das loucuras!

Dando asas a minha esperança!

José Aparecido Ignacio
Enviado por José Aparecido Ignacio em 20/01/2023
Reeditado em 08/09/2023
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