Astro

o

astronauta

astro de sua própria ambição

atinge o ápice

no vazio

do espaço

na escuridão

chega ao seu destino

no meio vazio

acende a fogueira

em meio a fuligem

de um solo lunar sem chão

explora a paisagem

miragem de árvores fictícias

somente luares

em frustração

acorda do sonho

em planetários relógios

derretendo em suas mãos

foi só um sonho só

de pura ilusão

a sede grita

e o faz

retornar

saciando-a

em cascatas

no lago

da emoção

dando graças

por um planeta

que sofre

mas ainda respira

em seu grande pulmão

Alexandre Melo

Alexandre Melo
Enviado por Alexandre Melo em 18/01/2023
Código do texto: T7698255
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