Da partícula primordial, o AMOR...

 

O Amor...

Desde sempre... existiu?

Oh! ai de nós se [no tempo] nao tivesse sido criado... o amor!

Nenhuma humana mente, se ancorada na finitude,

é capaz de atingir a mística

do é “para sempre”

Por mais que se abstraia, ainda falta algo que se encaixe...

Mas uma mente livre e aberta ao novo,

com a ajuda da física e a teoria

Do nascimento do Universo

A “explosão do Big Bang”?

 

Sim, só assim

se permitirá

Dialogar

Com as evidências...

E dará de beber

À sua curiosidade

Na fonte da ciência...

 

Teria mesmo havido ou foi uma criação d’alguém no que “batizou”

 

... o “início sem início”?

 

E numa analogia

O início do

Amor

 

[cosmicamente falando]

 

Vivemos aqui uma aventura cósmica em busca de nossa maior ventura

Uma Palavra soprou no universo, no que dele veio... tudo

Seria o universo um “sonho de Deus”?

Não teria sentido um universo

Sem Alma...

 

Dormiria o tempo no leito do cosmos?

 

Haveria um “nada-ser”?

 

Nenhum dia é igual outro

Assim como nenhum minuto se repete... na vida

Não existe nenhum “vácuo” vazio em todo o pulsante universo

 

Pois que nele

Flutuam num balet

As partículas

primordiais

O amor...

 

Amor... eterno... ilimitado

 

Maior que o próprio universo,

Pois do sopro

Divino

Dele

Fez-se

Alma...

 

Alma do Universo...

 

O Amor

Forca de atração 

Que se expande...

Que faz tudo

Pulsar...

E

Transformar...

 

Está dentro de ti

Está [o Amor] dentro de nós

(quando amamos)

 

Ah, Meu Amor

Eu Te Amo!

 

Sinto

O Big bang

 

Aqui

[no meu peito]

 

Tu és

A partícula

Primordial

Da minha

Vida!

[...]

 

 

 

 

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