A poesia que nos alimenta
Um poeta não tem nome, nem lugar, apenas o sopro do olhar que traduz na letra e na voz toda abstração ao alcance do ser.
E nesse mesmo tempo, a vida pode ser tão bela a ponto de se querer estar eternamente nela...
Andarilho imaginário descansa no círculo do universo afagando com os pés as estrelas que intuem seus passos.
O mundo como um caleidoscópio, de forma surpreendente se translucida numa mandala.
No compasso das horas, no ritmo da espera, um turbilhão arrasta o pensamento esfera.
Talvez seja o coração sem lei ou fora dela, que nos faz bailar o samba do tempo.
É na simplicidade ampla e profunda que aflora à superfície os mais complexos sentimentos e sensações.
Angustiante reversão da viagem interior para o florescer da realidade.
A Sinestesia que o tempo desperta se faz num mergulho no vazio dos minutos.
Ah! Que delícia poder corujar o tempo e dar tempo à ele pra por tudo em seu lugar...
Aplausos pelo esmero da súplica incisiva pra convencer que a preciosidade do tempo estabelece equilíbrio entre ter e perder.