Pernilongo judiado
Em pensamento, quero-a por completo,
No real, contento-me com o virtual.
Ardente é o meu desejo de apertar-te
mesmo que seja apenas no teclado,
participando das loucas fantasias nas imagens que repassas,
onde tú e eu, na minha mente, sempre passa.
Não me incomodo de ser um pernilongo judiado,
desde que seus dedos passem em todo o meu corpo inebriado,
antes de, impiedosamente, querer me matar.
Não temo, porque sei que no virtual,
você não conseguirá me esmagar
e o único líquido quente que
verás sair do meu corpo, não será sangue!
Será leite de amor, meu amor!