JAGUADARTE

Era briluz. As lesmolisas touvas

roldavam e reviam nos gramilvos.

Estavam mimsicais as pintalouvas,

E os momirratos davam grilvos.

“Foge do Jaguadarte, o que não morre!

Garra que agarra, bocarra que urra!

Foge da ave Fefel, meu filho, e corre

Do frumioso Babassura!”

Ele arrancou sua espada vorpal

e foi atras do inimigo do Homundo.

Na árvore Tamtam ele afinal

Parou, um dia, sonilundo.

E enquanto estava em sussustada sesta,

Chegou o Jaguadarte, olho de fogo,

Sorrelfiflando atraves da floresta,

E borbulia um riso louco!

Um dois! Um, dois! Sua espada mavorta

Vai-vem, vem-vai, para tras, para diante!

Cabeca fere, corta e, fera morta,

Ei-lo que volta galunfante.

“Pois entao tu mataste o Jaguadarte!

Vem aos meus braços, homenino meu!

Oh dia fremular! Bravooh! Bravarte!”

Ele se ria jubileu.

Era briluz.As lesmolisas touvas

Roldavam e relviam nos gramilvos.

Estavam mimsicais as pintalouvas,

E os momirratos davam grilvos.

Augusto de Campos

Tradução do poema "Jabberwocky" de Lewis Carrol escritor Inglês, nonsense, autor de Alice no País das Maravilhas.

Lewis Carrol e Augusto de Campos
Enviado por Sétimo Filho em 01/10/2022
Código do texto: T7618424
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