ENIGMÁTICO
Os sonhos dormem
Onde escuto o uivo da matilha
Espanta-me a gélida noite fria
Solidão ali
Todas as feras à solta
Há homens em indiferente companhia
Beirando os sonhos
A total ausência de medo
Um rastro que se perde e eu me prendo
Então enigmático percebo
Que hei de despertar enquanto escrevo
O sonho inflama qualquer resquicio
Enquanto engano a realidade como Indício
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