Onírico

Pelos azuis paralelos ando sem destino

Fitando um olhar profundo no infinito

Persigo o vasto lume das estrelas

Casto, varo longínquas fronteiras

As pedras que piso conhecem meus passos

A mente passeia por livre espaço

Dentro deste mundo é onde me externo

Crio, vivo e gozo deste universo

Afora este contexto o regalo é intangível

O horizonte que vejo é sempre inalcançável

Mas tendo este pretexto sonhar é possível

A gana de viver me faz inesgotável

Meu espírito liberto faz-se permissível

Em ser feliz num mundo embora imaginário.

27/09/2012

BetoAcioli
Enviado por BetoAcioli em 27/09/2022
Reeditado em 27/09/2022
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