Onírico
Pelos azuis paralelos ando sem destino
Fitando um olhar profundo no infinito
Persigo o vasto lume das estrelas
Casto, varo longínquas fronteiras
As pedras que piso conhecem meus passos
A mente passeia por livre espaço
Dentro deste mundo é onde me externo
Crio, vivo e gozo deste universo
Afora este contexto o regalo é intangível
O horizonte que vejo é sempre inalcançável
Mas tendo este pretexto sonhar é possível
A gana de viver me faz inesgotável
Meu espírito liberto faz-se permissível
Em ser feliz num mundo embora imaginário.
27/09/2012