Ponteiro
Estava ali uma dama
Sob olhos fantasmas.
Que escaparam de, vagaram entre,
perambularam por
Um corretor de tinta e giz.
Num lugar imerso de luzes,
ela se via num espelho convexo,
Mas a hora da partida se estampe em texto
E através do espelho ela sorri,
se vê, se deixa conhecer.
A maçaneta girante vomitou um retrato azul
como nos sonhos;
Porém prezo a parede resplandecia
a cachoeira dos pensamentos daquela dama…
Pra onde ela iria? De onde viera?
Viagens no tempo? De tempo em tempo
Ela soprava “tic”, ressoava “tac”…
Um dia silenciou.