LETRAS E VERSOS
Os versos pedem perdão às letras
O texto suntuoso se forma da união das “letras e versos”
Melodias e metas
Fatos dos artefatos.
A escrita conduz a vastidão
Encontre-me dentro da página
Onde fala dos miseráveis
E carregue a luz de sua lanterna
Para todos.
As letras embaralhadas formam os versos
Sem nexo, mais em anexo vem às mensagens.
Agora acesas com a luz das lanternas.
A página que fala de mim, fala de todos.
Ou de quase ninguém.
Mas a página que fala deles é avessa a minha.
Os deuses, os mitos têm umas páginas separadas.
Mas os versos são com as mesmas letras.
A escrita conduz a vários mundos
Cada um com seus desejos, suas armações e seus costumes.
Cada um com seus povos, suas laminas e seus castiçais.
Cada um com seu preço, cada um com seu “valor”.
As paginas cabem a todos é só aumentar o índice.
Impor mais tópicos como uma lei que rege os mundos.
Paginas e mais paginas surgem das escritas
Um mundo se faz e desfaz
Um grito se cala, as espadas cortam os punhos.
Os povos se distanciam.
A pagina final é o apreço, onde acaba ou começa.
Uma nova aventura, uma nova missão.
Um novo enlace do caso com o acaso
Das letras e dos versos.