LETRAS E VERSOS

Os versos pedem perdão às letras

O texto suntuoso se forma da união das “letras e versos”

Melodias e metas

Fatos dos artefatos.

A escrita conduz a vastidão

Encontre-me dentro da página

Onde fala dos miseráveis

E carregue a luz de sua lanterna

Para todos.

As letras embaralhadas formam os versos

Sem nexo, mais em anexo vem às mensagens.

Agora acesas com a luz das lanternas.

A página que fala de mim, fala de todos.

Ou de quase ninguém.

Mas a página que fala deles é avessa a minha.

Os deuses, os mitos têm umas páginas separadas.

Mas os versos são com as mesmas letras.

A escrita conduz a vários mundos

Cada um com seus desejos, suas armações e seus costumes.

Cada um com seus povos, suas laminas e seus castiçais.

Cada um com seu preço, cada um com seu “valor”.

As paginas cabem a todos é só aumentar o índice.

Impor mais tópicos como uma lei que rege os mundos.

Paginas e mais paginas surgem das escritas

Um mundo se faz e desfaz

Um grito se cala, as espadas cortam os punhos.

Os povos se distanciam.

A pagina final é o apreço, onde acaba ou começa.

Uma nova aventura, uma nova missão.

Um novo enlace do caso com o acaso

Das letras e dos versos.

Rommyr Fonttoura
Enviado por Rommyr Fonttoura em 29/11/2007
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