Deselegância
Deselegância
Deselegância bate na porta
E ir embora sem dizer adeus
Pronunciar meu nome
E silenciar a defesa
Que crimes te falaram
Que provas te mostraram.
Deselegância desaparecer
Sem ao menos desperdice
Foi o último encontro
De quem hoje são desconhecidos
Julgamentos cruéis
Penas severas ao ato que não cometeu.
Deselegância injusta
Acreditar em quem te machucou
Em desconhecido que fingem
Ser conhecido apenas da falsidade
Confiar em quem esteve contigo?
Ou apenas desconfiar sem provas?
Deselegância sair atoa
Sem o diálogo do saber
Quem sois os atores
Atores que falam por falar
Que brincam com tua mente
E ficam a te enganar.
Deselegância que ilude
Deselegante a apropriação
Perante a visão do feitiço
Que jogaram em teus ouvidos
Cuidado! a boca que te beija
Contém venenos que apedrejam.
Deselegância da ausência
Que busca saudade
E em sua última imagem
O semblante elegante
Do sorriso que fazia borboletas
Reboliço no corpo na deselegância.
Thiago Sotthero