não me revelarei

No espectro selvagem do amor negro,

a garganta cintilante sussurra seu nome indecifrável…

a comédia de estar longe o bastante para o salto final,

aniquila o bem-estar do passageiro delirante.

façamos um instante de silêncio para àqueles que flutuam…

pegajosos insetos encantadores…

a suavidade de um assovio telegráfico transcendental,

retoma a rota de um ser incansável e translúcido.

camada por camada…

somos todos soterrados

e no pó que te sustenta.

guardará um estranho luto,

na mais fina tomada de decisão.