MUUUUUUUUUUUUSA Et
MUUUUUUUUUUUUSA Et
Este espaço é mesmo real, este tempo aqui, agora, imaginário???
Onde ela está, encontrarei a fêmea azul no fundo do mar morto
Do mar vermelho??? Nas verdes campinas de um Oásis deserto
Existirá mesmo, em que termos, nesse ou em outro momento e lugar???
Poderei sorrir para ela e dizer: “tudo bem com você”??? Ou “Olá"!!!
Que ser poderia haver de mais real que a irrealidade nela??? Aquém,
Além. Em que direção buscar??? Ela virá??? Ela já se foi??? Para onde???
Perigos em suas vísceras haveriam de estar escondidos, dissimulados
Eu a verei outra vez depois dos versos desta poesia??? A graça, seu santo
Sua beleza de Sereia. Haverá uma resposta quando perguntar: onde???
Seu canto de perigosos encantos, conseguirei a cera para os ouvidos???
Em que multiverso estará inalcançável a busca ao alcance da mão???
Ela me dirá de seus conflitos, de suas aflições??? Despertará um sonho
De hostilidades??? Poderei conciliar-me com sua serenidade ímpar???
Serão ímpares seus gestos??? Seu gostar será apenas de brinquedo???
Nossos sentimentos vão diluir na paisagem de uma noite, de uma tarde???
Moverei a montanha de nossa vontade de não nos perdermos na cidade
Poderei infiltrar-me em seu corpo na verde várzea de sua vagina, na vala
Cava da abundância subterrânea de seus desejos de matéria concreta
Efetiva, original??? Verei surgir em você o universo paralelo de sua cura
Estatura de sal??? Serei sugado no rebanho de gado em seu buraco negro???
Será uma boa ideia seguir o caminho no cenário fronteiriço das festas
E festivais em meio às rosas no Jardim das Delícias ungido por Deus Et???
Quando olhar em seu rosto, que sorriso terás??? Que sorriso terei eu???