Ao Ar
Que hora!
Ora,
Bolas.
Quarteto inimaginável
Ferve a fronte do amanhecer.
Cada canto, cada quina
Deste quarto, que se ilumina
Com a verte do meu bem-querer.
Olho para os lados, o chamado.
Horizonte cavado pela oblíqua luz solar
Me faz à janela, espalmar.
Refletem-se as veias dos dorsos de minhas mãos... chiam, pulsam...punho cerrado.
Não tenho sono, não tenho sede
Tenho fome. Tenho sangue quente.
Contemplo o infinito,
Que me rasga as vísceras
Pois me lanço de peito aberto.