Iansã
De súbito teu regresso oculto deu a última luz ao crepúsculo,
Ó grandiosa herdeira da destruição!!!
Em ti sucumbem a tristeza e a dor,
A terra canta nessa ânsia úmida de vastidão solitária,
Nesse silêncio latente,
Nesse trigo que deita no vento,
Nessa guarida escura cheia sonhos,
Nas tuas palavras que destroem velhos ódios,
São tão profundos teus mistérios e alegres tuas distâncias,
Quando emérges sobre o tempo...