Velho Mario Quintana

Velho Mario Quintana

Uma homenagem há quem muito me inspirei em suas obras, grande e ilustre professor e conterrâneo.

Saudades No banco da praça.

Sentado em um banco da praça

Na Rua dos Andradas.

Com a velha caneta grafite

E o bloco de anotações

Para escrever os poemas

A sua querida amada.

No bolso um pouco de alpiste

Que encanta alimentares as aves.

Trocar conversas com os velhos amigos

E os que admiravam e vinha

Por ali de longe passagem.

Em suas escritas encantava

Até mesmo os poetas contemporâneos.

Suas parábolas, seus Belíssimos versos.

As perfeitas poesias, os simplórios.

E autênticos camaquianos.

Há velho Mario Quintana

O poeta Rio grandense.

O poeta das alegrias

O poeta Porto alegrense.

O velho Jogo de pife,

Carteado e jogo de truco.

Jogo de Dama e dominó.

Pois ali tinha as inspirações

E seus pensares nunca estava só.

Na beira do gasômetro

Olhares a perder no por de sol

Do velho Rio Guaíba.

A velha margem a direita

O parque da redenção é

O parque farroupilha.

Quintana ou Quintana

São sublimes teus versos

Aos amantes da literatura.

Aos velhos e novos poetas

Dos quais tem a dores de amar.

Na varanda de seu aconchego

Da janela as grandes inspirações.

Cecília Meireles, Vinicius de Moraes.

Todos com grandes admirações.

Partiste velho Mario Quintana

Deixou grandes obras ao seu legado.

Cultuaram sua casa como

Um belo patrimônio tombado.

As flores não tem a mesma essencial

@marcomeireles