Cadê o equilíbrio?

Sedento de vermes que escapam de meus medos mórbidos,

Ressecados, mal cuidados externamente escravizados e imaculados

Morte gritando que exala meu perfume de vidas mentirosas e tortuosas,

Meus gritos uivantes que escondidos, me cercam na porta do inferno astral de meus demônios interiores,

Sacudo a tumba dos faraós maltrapilhos e sem verdade.

Humano falho, mentiroso, sem cautela, envenenada e fortemente amada

Quero falar de Sims, de nãos, de você, de mim

Deixe-me viver o dia que falta,

Deixe-me falar a voz que cala.

Levante teu peito, mãos a obra, pedreiro guerreiro, condutor de infinitas tropas.

Tua voz me saúda é calma,

Tua alma me alegra pois tem verdade,

Teu olhar me adentra, faz curas,

Teu amor é forte, trás paz

És meu anjo, meu infinito,

És de linhagem de Getúlio,

És também meu filho.

Quem é você que não sabe de onde vens?

Quem é você que não sabe pra onde vai?

Quem é você que não encontra em ti tua paz?

Viver é o cálculo que me satisfaz.