Poema III
Anseio em navegar dentro de mim
confrontando as naus de meu ser
devo voar qual um pobre querubim
e consagrar a vitória neste vil sofrer
O pranto cristalizado duma fada angelical
dum ser utópico, singelo, surreal
provando o fel de sua sôfrega lida
eternidade áurea de uma santa aguerrida
Creio que busco as almas prisioneiras do mundo
Mas, enalteço as dádivas do sobrenatural
seres dantescos que sangram num mar profundo
numa ilusão eterna, serena, plena, sereal.