Noite
Por congelados e orvalhados sentimentos
surgem as sombras do tempo,
na vidraça o respingar escorre
mapeando retinas do olhar por dores...
No silêncio o poema passa pela
penumbra da transferência dos pensamentos
nuvens sombreiam a lua, calam-se os desejos!
Sem mais, apenas o suspirar ecoa em quatro paredes
Longínqua sem vida a noite dorme
em sombrios ares de bolor
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Pintura Aquarela by Neyde Bohon (1951)