O vampiro e a onça

Palavras brandas

Uma voz suave

Seduziu-me

Excitou-me

Exito!

Meus olhos lancei

Oblíquos

Não minta

Outros corpos quer sugar!

Vampirando

Todo de preto

Rosna sua moto no mato

A onça, assustada

Viu a fera passar

Não quer ser banquete

Do homem que suga sonhos

Corpos, desejos

Depois os descartam

Como bagaço da cana caiana

Que você foi cortar

Cortei-o!

De meus sonhos

Escaldada

Sou caninana!

Sou braba, não sou branda

Do mato vem minha força

Não sou caça

Sou caçadora!

Madame F
Enviado por Madame F em 27/03/2022
Reeditado em 27/03/2022
Código do texto: T7482302
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