O vampiro e a onça
Palavras brandas
Uma voz suave
Seduziu-me
Excitou-me
Exito!
Meus olhos lancei
Oblíquos
Não minta
Outros corpos quer sugar!
Vampirando
Todo de preto
Rosna sua moto no mato
A onça, assustada
Viu a fera passar
Não quer ser banquete
Do homem que suga sonhos
Corpos, desejos
Depois os descartam
Como bagaço da cana caiana
Que você foi cortar
Cortei-o!
De meus sonhos
Escaldada
Sou caninana!
Sou braba, não sou branda
Do mato vem minha força
Não sou caça
Sou caçadora!