AVOHAI
O POETA DOS ABISMOS
“Zé Ramalho”
No terreiro da usina,
Na pedra de turmalina,
Avô e Pai – invisíveis a olho nu!
Meu velho, um ídolo!
Sua alma de onde estiver
E eterno AVOHAI! Meu avo...]
Meu pai... Vai amar numa
Estação lunar... Desce a Terra
Há um brilho de faca ao cruzar
A soleira no bang bang de porteira...
Na defesa da companheira não
Tolera brincadeira! Na peixeira o
Risco da fria lâmina corta o pensamento,
E, balança no pescoço o brilho d’ouro
Do seu colar, e tudo se faz calar...
Num suspiro mortal “SE VAI AVOHAI”
Ao encontro no solar ao cruzar a soleira!
Invisível numa lage fria de uma neblina
Turva e brilhante, ele postado elegante!
Num tom mais leve AVOHAI levita nos
Ares do planeta chamado de Terra!
Jose Alfredo – um fã