Demasiada Humana - Tolice - LVII
Não me peça
flores, céus
ou as borboletas
dos tolos com véus ,
posso lhe oferecer
a pedra para que
se fira e se cure de
suas próprias maledicências;
a vida não tem pausa,
não tem contrarregra,
tampouco frascos com
respostas cegas.
Peça- me apenas
o que sou no instante
e cale-se na verdade
que posso ser para
ti.
A vida,
Ah! Vida!
Não tem pausa.