No silêncio d’alma vazia

eu procuro pela poesia

Palavras poéticas sabem

que jamais nascem em vão

São pérolas lapidadas

nas lavras do coração

É o sentimento exposto

que se perde da razão

e é máscara sem rosto

 

Também pode a poesia

ter um traço de alquimia

Miraculosas sementes

no solo fértil do jardim

Versos se criam assim

de paixão entrelaçados

ao calor da estação

com sal do rosto regados

e com o carinho da mão

 

Uma profusão de cores

paletas da natureza

conferem rara beleza

momentos de abstração

E na memória das pedras,

as histórias remanescem

Outras formas surgirão

Há poemas que florescem

literalmente do chão

 

Foto: Meu jardim (Zaira belintani) 

 

Zaira Belintani
Enviado por Zaira Belintani em 29/12/2021
Reeditado em 19/11/2022
Código do texto: T7417626
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