I N C Ó G N I T A

És uma incógnita

estrela no firmamento

no meu céu a luzir!

És uma incógnita

nascente em meus sonhos

que aflora em todos os sentidos

Vago pelo tempo

divagando no momento

que no acaso

encontrar-se-ão nossos sorrisos

Quiçá tímidos

deslumbrados?

a voz embargada numa interrogação

Encontro-te muitas vezes em versos

e te sonho em minhas entrelinhas

Quantas vezes no meu infinito

Imaginei-me em suas carícias

sedento busquei tua boca

e mergulhei em teu ser

Sem nunca te ver

destilei meu melhor querer

vagando pela vida sem destino

qual cometa no espaço

sabendo que um dia findo

sem ter o teu abraço