RICARDO PORTELA
Teu semblante em Tom musgo,
Vazio e de louco olhar
Não há riso, nem sizo
Revelas alguém que há muito deixou de sonhar.
Suas máscaras... nós circos,
São arcaicas, faki-o
nicas,
Desilusão em ti é algo
Fatal.
Há quantos anos vives?
Nesta doença neurótica?
Redondo de comer
Rapadura, buchada
E vísceras?
Com esse hálito fedido,
De dentes e língua soltas
Neuronios esquisofreniços.
Por tua escrita fatídica
Percebe-se desilusão
E dor.
Der-se alegria a teu ser
Prazer para lutar,
Abre a Porteira do S2,
Dando paz ao teu viver.
Ao raiar do dia,
Olha a natureza, veja a pureza,
O dourado do sol,
O branco-azulado das nuvens
Que espantam a tristeza.
Termino e falo-te:
Vai ao Ortopedista,
E ao Proctologista,
Pois estás de bun-da pensa.
__Porque eh, rick-porta?
__Ou chamo-te de Thor?