INSENSATEZ
Ouço o mar que me chama, clama por mim
Olho meu barco, um desastre
Todo estragado, buracos, cupim
Mas o canto da sereia ainda ecoa pelo sem fim
Vou voltar! As tempestades de novo enfrentarei
Sentirei a chuva açoitando meu corpo e minha embarcação
Vou voltar! Que naufrague uma vez mais, que morra! Ainda serei
Todo coragem, todo desatino, insensatez! Todo coração.