Alucinações
Alucinações
Em profundo dormir
As drogas para aliviar
Incerto que estive lá
Ou sob as alucinações
Rostos desconhecidos
Estrada de mão única
Tantas e tantas pedras
De palpitar o coração
Seca e hostil a arvore
Cordas que sufocavam
O odor de seus frutos
Podre, pobre, penosa
Mas não estava morta
Se alimentava de alma
E ao se mover – gritei!
Protejam-se dos dardos
Quantos não....
Pouco sobrou no campo
Foi este o meu pranto
Não ver os meus amados
E levado foi do meu lado
Aquela a quem mais amei
A escuridão logo se desfez
Com o sol a me acalentar
Na plenitude do despertar
Sigo indagando o que vivi
Se vivi...
@cvitie
Victor Cunha