Alucinações

Alucinações

Em profundo dormir

As drogas para aliviar

Incerto que estive lá

Ou sob as alucinações

Rostos desconhecidos

Estrada de mão única

Tantas e tantas pedras

De palpitar o coração

Seca e hostil a arvore

Cordas que sufocavam

O odor de seus frutos

Podre, pobre, penosa

Mas não estava morta

Se alimentava de alma

E ao se mover – gritei!

Protejam-se dos dardos

Quantos não....

Pouco sobrou no campo

Foi este o meu pranto

Não ver os meus amados

E levado foi do meu lado

Aquela a quem mais amei

A escuridão logo se desfez

Com o sol a me acalentar

Na plenitude do despertar

Sigo indagando o que vivi

Se vivi...

@cvitie

Victor Cunha

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 24/11/2021
Código do texto: T7393149
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