A CARTOMANTE
Era uma tenda
Com lonas escuras
Silêncio importuno
Lá estava tal figura
Estendo minha mão
O que o destino quer de mim?
O que os astros revelam?
Mulher do tempo
Guiada pela intuição
Padroeira das cartas
É magia e pura sedução
Seu olhar indecifrável
Duas incógnitas
Ao meu encarar
Misticismo barato?
Não tinha seu nome revelado
Eu vejo sangue, morte e desgraça
Eu vejo fumaça negra espalhada
Eu vejo o reinado de Hades
Eu vejo a tua alma infernada